10 de jul. de 2009

agora me passava a medida do teu rosto entre meus seios
o conforto disfarçado em rigidez pela batidas na porta
o teu afago rude
a tua cara lavada;

mas ainda sobra um resto de vinho nas taças quebradas
o teu único cigarro subentendido no cinzeiro da sala
e a imensidão do teu culto que não me furtei em compartir

2 comentários:

Junior disse...

lindos escritos por aqui, parabéns

Barrão disse...

belas poesias