saí pra esquecer. te vi. sequer havia bebido e te vi. olhei para os lados, segui a conversa, e agora era tu quem me olhavas, fixo. como se me intimasse, me intimidei, te odiei e odiei a mim mesma e ao desejo que me traía. ridícula. só me havia sentir o ridículo. eu era ridícula, tu eras, éramos os dois naquela dança sem graça e sem fim, aquele alento, a tua cara. levantei. como se não tivesse visto o garçom em minha direção fui ao fundo, quem sabe ver se serviam instintos, que os meus há muito tinham ido. tu rias. e te vi bobo, e me vi tola, e te esqueci.
naquela noite sonhei contigo.
20 de ago. de 2007
16 de ago. de 2007
pessoa
tenho tido tropeços
tenho olhado pros lados
sentido
bebido
blefado
tenho visto apontarem
tenho visto medirem
tenho visto provarem
tenho asfixia
quero o ar do mundo
quero os metros de corpo
os tipos de rosto
as caras cansadas
as rugas
os erros
quero a infâmia
quero o afogue
quero ser vil.
também estou farta de semideuses.
tenho olhado pros lados
sentido
bebido
blefado
tenho visto apontarem
tenho visto medirem
tenho visto provarem
tenho asfixia
quero o ar do mundo
quero os metros de corpo
os tipos de rosto
as caras cansadas
as rugas
os erros
quero a infâmia
quero o afogue
quero ser vil.
também estou farta de semideuses.
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