saí pra esquecer. te vi. sequer havia bebido e te vi. olhei para os lados, segui a conversa, e agora era tu quem me olhavas, fixo. como se me intimasse, me intimidei, te odiei e odiei a mim mesma e ao desejo que me traía. ridícula. só me havia sentir o ridículo. eu era ridícula, tu eras, éramos os dois naquela dança sem graça e sem fim, aquele alento, a tua cara. levantei. como se não tivesse visto o garçom em minha direção fui ao fundo, quem sabe ver se serviam instintos, que os meus há muito tinham ido. tu rias. e te vi bobo, e me vi tola, e te esqueci.
naquela noite sonhei contigo.
Um comentário:
AMEI a descrição... Intrigante! Mas fiquei curiosa, posso fazer um pedido?!
Reescreve a cena a partir dessa alteração: "saí pra esquecer. te vi. havia bebido, que já nem sabia o quanto, e te vi."
Acho que mudaria muita coisa, ainda mais num dia que se sai "pra esquecer"...ahahah..
Postar um comentário