eu vou morrer de fome
quando parar de sentir
22 de nov. de 2010
8 de nov. de 2010
as missas dominicais
ainda ensinam,
extensas,
sobre a pureza do vinho
e o milagre
do nascimento.
e eu recordo que aspirei, a vida inteira,
pelos ensinamentos do pai
na hora marcada da ceia
e sobre como procurei acreditar
na história da ressurreição,
do caminho, do pão
e da vida
e não tive, depois disso, muito mais
que um ou dois questionamentos
filosóficos
e não fiz mais que hesitar
quando finalmente ouvi profundidades
sobre a condição humana.
mas eu quis compartilhar destinos
quando tomei escolhas sobre bancos sujos
de rodoviárias
e procurei rememorar mandamentos
na hora da dor não prevista naqueles livros mofados
e suas metáforas de medo.
foram poucas as palavras eruditas que esqueci
para desaprender
minha própria humanidade.
eu precisei rasgar a pele
para conhecer meu alimento.
ainda ensinam,
extensas,
sobre a pureza do vinho
e o milagre
do nascimento.
e eu recordo que aspirei, a vida inteira,
pelos ensinamentos do pai
na hora marcada da ceia
e sobre como procurei acreditar
na história da ressurreição,
do caminho, do pão
e da vida
e não tive, depois disso, muito mais
que um ou dois questionamentos
filosóficos
e não fiz mais que hesitar
quando finalmente ouvi profundidades
sobre a condição humana.
mas eu quis compartilhar destinos
quando tomei escolhas sobre bancos sujos
de rodoviárias
e procurei rememorar mandamentos
na hora da dor não prevista naqueles livros mofados
e suas metáforas de medo.
foram poucas as palavras eruditas que esqueci
para desaprender
minha própria humanidade.
eu precisei rasgar a pele
para conhecer meu alimento.
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