floreias
18 de mai. de 2011
manual sobre partidas
e tudo o que rodei era pra ver
se valia a pena a dor.
não vale, amor.
17 de jan. de 2011
teu sopro continua
entre a boca umedecida
e a temperatura de meu corpo
impuro
(ainda minto enquanto recuso
a impressão da pele)
e venta,
para que eu exista
do que restou da chuva:
a tua atmosfera
inundada de memória
e frio
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